Estamos em clima de Copa do Mundo. Destaque na mídia de forma mais intensa que em outras edições. Óbvio: é no Brasil. Em um Brasil dividido. Uns realizados por este evento acontecer em nosso país. Outros revoltados provocando protestos e greves Brasil afora, inclusive com movimentos nas redes sociais. Mesmo morando distantes das sedes dos jogos, essas situações adversas nos levam a refletir sobre nossa concepção sobre a realização da Copa do Mundo no Brasil.
Abaixo um texto, de Túlio Milman, que nos permite linkar o assunto Copa do Mundo com o nosso conteúdo das aulas anteriores: valores e ética. Leia com atenção. Reflita e poste o seu comentário.
A PRIMEIRA IMPRESSÃO
Era
um dia de calor escaldante em Madri. Eu tinha acabado de desembarcar.
Mochila nas costas e pouco dinheiro no bolso. Deixei a bagagem no
albergue e saí pra caminhar.
Entrei
em um bar e pedi uma cerveja. “Qual?”, me perguntou o garçom. Eu
não conhecia pos rótulos locais. “Me ajuda”, pedi, cheio dos
meus sotaques.
Estava
no balcão cerveza daqui e
pensando em Dalí, quando um nativo, sentado na mesa ao lado, me
perguntou: “Pediste essa marca?”
“Não”,
respondi. Ele estava com um amigo. Madrilenhos batendo papo num par.
Mal terminei de responder, os dois chamaram o garçom. E deram uma
baita bronca nele.
Foi
aí que fiquei sabendo: estava bebendo a cerveja mais cara da
Península Ibérica. Pediram outra mais barata pra mim e me
convidaram pra sentar. Ficamos ali horas, comendo tapas, entornando
Estrellas e falando sobre a vida.
Na
hora de pagar a conta, eles não deixaram. “Para que o nosso amigo
brasileiro não fique com uma má impressão dos espanhóis.” Fui
de volta pro albergue adorando o país. E adoro até hoje.
Milhares
de turistas estão desembarcando em Porto Alegre nesta semana. Desejo
que eles sejam tratado com carinho e respeito. Não porque vão
comprar nas nossas lojas e gerar empregos.
Eu
quero, com todas as minhas forças, que nossos hóspedes saiam daqui
com uma boa impressão dos gaúchos. Para que um dia, quem sabe, a
gente leia uma história como esta em algum outro jornal do planeta.
E
isso não depende da Fifa, da Dilma, do Tarso ou do Fortunati.
Leia também Desculpa, Giovana, mas eu não consigo e Copa das Copa (de Giovana Sartori)
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Bom trabalho! (lembrando da nossa combinação: toda opinião precisa de um bom argumento)
Profe Marlete
Profe Marlete
Achei o texto muito bom, pois passa a lição de que devemos acolher, assim como queremos ser acolhidos.
ResponderExcluirO texto é bem real, conta um fato. Porém, mesmo sendo muito bom para uns, nós achamos que é um texto meio sem sentido e sem fim exato.
ResponderExcluirÉ uma crônica que conta a história de um brasileiro que foi para outro pais e foi "logrado" pelo garçon e uns homens que estavam no restaurante o ajudaram, o informaram. E este é um bom exemplo para os brasileiros serem assim tambem. Não querer lograr os outros países mas ajudar os que estejam vindo.
ResponderExcluirO texto enfatiza valores como:
- honestidade
-respeito
-humildadede
-inclusão
Esse texto mostra que ainda existe pessoas com valores eticos no mundo.
ResponderExcluirGostei da atitude dos madilenhos pois existem poucas pessoas com etica,valores e respeito ao proximo.
A gente acha que devemos fazer o mesmo quando as pessoas vierem ao Brasil.
ResponderExcluirGostei muito do texto. Por que o que os espanhóis mostraram é um sinal de ética, valores, honestidade e eles poderia ter deixado ele sozinho e nem ter dado bola para o homem brasileiro mas eless nao fizeram isso.
ResponderExcluiré uma atitude que demonstra honestidade, ética, valores e em primeiro lugar respeito com os demais.
ResponderExcluirEu achei o texto bem interessante, há presente vários valores. O texto é ótimo para refletir sobre o comportamento de muitos brasileiros que estão tratando mal muitos turistas. A atitude dos madrilenhos foi a que queremos que os brasileiros tenham durante a copa aqui no Brasil. - Bruno Motta Becker 8ª/A
ResponderExcluirMesmo não convivendo com a realidade de receber os turistas, podemos aprender a lição de que devemos acolher assim como gostaríamos de sermos acolhidos. O texto remete também à questão da imagem de um povo, que não é culpa apenas dos superiores se uma nação é mal vista, é culpa de cada um que não fez a sua parte, e de alguma forma lesou visitantes.
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